segunda-feira, 16 de março de 2015

A República Democrática do Congo


A República Democrática do Congo

A República Democrática do Congo (ex-Zaire), também chamada de Congo Kinshasa para diferenciar do vizinho Congo (ou Congo-Brazzavile), é o terceiro maior país em extensão territorial do continente africano, limitando-se com o Sudão (a nordeste), República Centro-Africana (ao norte), Congo (a noroeste e a oeste), com o enclave angolano de Cabinda (a oeste), Angola (a sudoeste), Zâmbia (ao sul), Tanzânia (a sudeste), Burundi, Ruanda e Uganda (a leste), além de ser banhado pelo oceano Atlântico (a oeste). A população da República Democrática do Congo apresenta grande diversidade étnica: mais de 200 etnias distintas.


A população da República Democrática do Congo apresenta grande diversidade étnica: mais de 200 etnias distintas. A independência nacional foi obtida, mediante a Bélgica, no dia 30 de junho de 1960, adotando o nome de República do Congo e, em 1964, o país passou a se chamar República Democrática do Congo (RDC). Após o processo de independência, a República Democrática do Congo passou por uma série de conflitos políticos e civis, promovidos pela disputa de poder. Somente em 1967, com a eleição Joseph-Desiré Mobuto, o país conseguiu uma breve estabilidade política. Mobuto substituiu o nome do país para Zaire. Com a sua morte, em 1997, o novo governo voltou a nomear o país de República Democrática do Congo. A economia nacional sofre as consequências dos conflitos armados no país: redução de investimentos estrangeiros, destruição de infraestrutura, inflação, entre outros aspectos. As principais riquezas nacionais são as reservas minerais – diamantes, ouro, ferro e urânio. Esse país tornou-se, nos últimos anos, foco de conflitos na região dos Grandes Lagos africanos, que foram agravados pelo envolvimento militar de países vizinhos. Cerca de 4 milhões de pessoas morreram em consequência desses conflitos.
No início de 2006, na sequência da ratificação de uma nova constituição, aprovada por referendo, cuja aprovação foi de 84,31% dos eleitores, a bandeira do país foi alterada, assumindo um modelo semelhante ao já utilizado no período entre 1963 e 1971. Em 30 de junho de 2006 realizaram-se as eleições, com vitória de Joseph Kabila, que obteve 57% dos votos.


O país é cortado pelo rio Congo como um "U" invertido, que é a principal fonte de abastecimento de água do país. Nascendo formalmente na Zâmbia, entra no país ao sul e percorre sentido norte com o nome de Lualaba, formando uma das maiores bacias hidrográficas do mundo, a Bacia do Congo e sua vasta floresta equatorial (Floresta do Congo), recebendo águas do sistema Luapula–Luvua, vindos da região norte da Zâmbia, onde localiza-se sua real nascente no rio Chambeshi; e outras águas oriundas do lago Tanganica pelo rio Lukuga a leste. Contornando a enorme planície congolesa para oeste e novamente para sul e sudoeste, fazendo fronteira com a República do Congo, recebendo águas dos seus outros grandes afluentes como os rios Ubangi e Cassai, desaguando no oceano Atlântico na fronteira do país com Angola.
A leste desta imensa planície florestal selvagem, erguem-se os maciços e montanhas, formando vales e desfiladeiros provenientes e causados pelo tectonismo do vale do Rift Ocidental, os quais formaram os Grandes Lagos Africanos, os quais lagos Tanganica, Kivu, Eduardo e Alberto; e as principais cadeias montanhosas como os montes Mitumba, Virunga e Ruwenzori. Esta última cadeia, faz parte da fronteira leste com Uganda, dividindo o ponto mais elevado entre os dois países: o monte Stanley (ou monte Margherita) e seus 5 109 m de altitude, a terceira maior montanha da África. 
Seu clima é predominantemente equatorial, quente e úmido, com chuvas frequentes quase o ano todo por conta da alta umidade da floresta densa e grande número de rios perenes. Nos planaltos e montanhas a leste, predomina o tropical de altitude e subtropical com temperatura de mais amena à fria. São poucas áreas que recorrem ao clima seco de savanas.


ECONOMIA : A economia do segundo maior país da África depende fortemente de mineração. No entanto, a actividade económica ocorre principalmente no setor informal e não é refletido no PIB.51 A República Democrática do Congo é uma nação que possui uma vasta riqueza potencial que declinou drasticamente desde os meados da década de 1980. Os dois recentes conflitos, que se iniciaram em 1998, reduziram dramaticamente a produção nacional e as receitas do governo, aumentaram a dívida externa52 e resultaram em talvez uns 3,8 milhões de vítimas,53 directas, que se somadas às vítimas causadas pela fome e as devidas a doenças, são 4,5 milhões.54
As empresas estrangeiras retraíram-se devido à incerteza quanto ao resultado dos conflitos, à falta de infraestruturas e ao difícil ambiente empresarial. A guerra intensificou o impacto de problemas básicos como uma moldura legal incerta, corrupçãoinflação e falta de abertura nas políticas económicas e operações financeiras do governo.7 As condições melhoraram no fim de 2002 com a retirada de uma grande percentagem das tropas estrangeiras presentes no país. Algumas missões do FMI e do Banco Mundial reuniram-se com o governo para ajudá-lo a desenvolver um plano econômico coerente, perdoando 90% da dívida, e o presidente Joseph Kabila começou a implementar reformas. Muita da atividade econômica fica de fora dos dados do PIB. A região congolesa de Katanga possui alguns dos melhores depósitos mundiais de cobre e cobalto. Outras áreas do país possuem fontes ricas de minerais diversos, incluindo diamantes, ouro, ferro e urânio. Após anos de guerras, ditaduras e tumultos, porém, a infraestrutura do país ou está em ruínas ou é inexistente, e as operações de extração estão produzindo apenas uma fração de seu potencial. Se considerarmos o valor de seus recursos naturais, serão de 24 trilhões de dólares (24 biliões de dólares em escala curta, usada em Portugal).
A República Democrática do Congo está entre um dos países com os menores valores de PIB nominal per capita, à frente apenas do Burundi. Já segundo o Banco mundial, o país possui o menor PIB per capita.

CULTURA : A cultura da República Democrática do Congo reflete a diversidade das suas centenas de grupos étnicos, contados como 250, e suas diferentes formas de vida em todo o país, da foz do rio Congo na costa, através do rio acima selva e savana, no seu centro, para as montanhas mais densamente povoadas no extremo leste.

FERIADOS : Os feriados estabelecidos pela república são:
DataComemoração
4 de janeiroDia dos mártires da independência
16 e 17 de janeiroDias dos heróis da nação
16 de fevereiroDia dos mártires da democracia
1 de maioDia Internacional do Trabalho
17 de maioAniversário da libertação do povo da tirania
30 de junhoAniversário da independência
24 de novembroDia nacional da república


RELIGIÃO : Na República Democrática do Congo, o cristianismo é a religião predominante, sendo seguido por aproximadamente 95% da população. A maioria das pessoas que seguem outras religiões são, ou muçulmanas ou adeptas de alguma religião local, como o Tocoísmo ou o Kimbanguismo (fundada pelo enviado de Deus, o profeta Simao Kimbangu como se acredita), cujos crentes são maioritariamente os Bakongos, que acreditam que esta seja a religião dos seus ancestrais.
Dados da República Democrática do Congo:

Extensão territorial: 2.344.858 km²

Localização: África

Capital: Kinshasa

Clima: Equatorial chuvoso

Governo: República presidencialista

Idioma: Francês (oficial), dialetos bantos.

Religião: Cristianismo 95,2% (católicos 49,7%, independentes 20,8%, protestantes 19%, outras 5,7%) outras 4,3%, sem religião 0,5%.

População: 66.020.365 habitantes. (Homens: 32.717.617; Mulheres: 33.302.748).

População residente em área urbana: 34,56%.
População residente em área rural: 65,44%

Analfabetismo: 32,8%

Moeda: Franco congolês.

Fonte: http://www.brasilescola.com/geografia/republica-congo.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Democr%C3%A1tica_do_Congo

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